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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Poema Inédito - Ágora


ÁGORA 
Francisco Mesquita.

Tu me tomas para ti
e me penetras em silêncio.
Teu olhar brilha mais.
Sinto-me invadida. Envaideço.
Estremeço em todos
os sentidos.
Sinto-te inteiro. Todo.
Tudo em mim
é um ir-e-vir. É devir.
Ouso querer-te inteiro. Só
para mim.
Num momento. Eterno.
Mas sei que vais. E voltas.
És meu.
Mesmo longe, oculto.
Estás em mim.
Distante e presente.
Agora sou gozo.
Estou nua. Sou tua.

* * * * *
(Texto protegido pela Lei de Direitos Autorais, Lei 9.610, de 19/02/1998.)

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